NO PRINCÍPIO TUDO ERA VERBO
Vivian Renata Magalhães
No princípio tudo era verbo...
Alguma voz soou em algum canto?
Alguma silaba tônica ou átona?
Alguma pretensão na dicção?
Mas ainda há a hipótese de ter sido um grito,
Uma interrogação ou simples suspiro,
desabafo ou desequilíbrio,
Escrito e não dito.
No princípio nasceu um desejo parido da futilidade de ser só.
No princípio há o desconhecido,
Criaturas que como pingos de tinta em uma tela
Não sabem a razão de ser e estar.
No princípio tudo era verbo...
Espaço em branco;
Papéis em branco;
Gavetas vazias;
Móveis e imóvel novos.
No princípio tudo era verbo...
Versos, estrofes, sonetos.
Partituras, ópera, maestro.
No princípio tudo era verbo...
E o princípio de todo verbo?
No fim tudo é silêncio!
Vivian Renata Magalhães
No princípio tudo era verbo...
Alguma voz soou em algum canto?
Alguma silaba tônica ou átona?
Alguma pretensão na dicção?
Mas ainda há a hipótese de ter sido um grito,
Uma interrogação ou simples suspiro,
desabafo ou desequilíbrio,
Escrito e não dito.
No princípio nasceu um desejo parido da futilidade de ser só.
No princípio há o desconhecido,
Criaturas que como pingos de tinta em uma tela
Não sabem a razão de ser e estar.
No princípio tudo era verbo...
Espaço em branco;
Papéis em branco;
Gavetas vazias;
Móveis e imóvel novos.
No princípio tudo era verbo...
Versos, estrofes, sonetos.
Partituras, ópera, maestro.
No princípio tudo era verbo...
E o princípio de todo verbo?
No fim tudo é silêncio!
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